Inglaterra nega a transferência do corpo de Karl Marx para o Brasil

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O Brasil, mais uma vez, teve seu pedido diplomático negado. Após a morte do traficante brasileiro Marco Archer Moreira, na Indonésia, no último sábado (17), o Itamaraty teve que lidar com mais um ‘não’ de outro país. Desta vez foi à Inglaterra, berço do capitalismo e creche do neoliberalismo. O pedido: a transferência do corpo de Karl Marx, sociólogo, filósofo, economista, médico, antropólogo, quarto homem de zaga e modelo alemão, que está sepultado no cemitério de St James, na capital inglesa.

O pedido, feito através do Ministro de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, ao ocupante do mesmo cargo britânico, Philip Hammond, solicitado pela president@ da república, Dilma Rousseff, foi considerada pelo político inglês como ‘uma piada de mau gosto’. Hammond, do Partido Conservador (um partido de além-da-extrema-direita), afirmou que não há chances de acontecer.

A diplomacia brasileira, banhada nos valores marxistas de democracia e solidariedade, diz que, se necessário, irá ao Tribunal de Haia contra a expropriação do que eles consideram ‘O Profeta’ tupiniquim. “Marx era alemão, mas sua alma, se existisse, pertenceria ao Brasil. Não vamos deixar que países colonialistas, antropofágicos, xenófobos e cisgêneros monopolizem as santas ossadas. Queremos a coletivização dos restos imortais de Marx’, afirmou Paulo Pedalata, um assessor que não quis revelar seu nome.

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